terça-feira, 29 de março de 2016

A competição no mercado de produtos e serviços de beleza

Colaboração: Carlos Maluly

 

 A criatividade na logística de entrega passa a ser essencial, além ainda dos negócios trabalharem para cortar despesas, fidelizar a clientela e melhorar a relação “custo x benefício” com clientes e fornecedores, é a opinião de especialistas.

O setor de cosméticos no Brasil

No artigo do editor Eber Freitas da Revista Administradores, destaca que “Mercado de produtos e serviços para beleza masculina deve movimentar US$ 6,7 bilhões em 2019 e atualmente, o país ocupa a sétima colocação global”, pois argumenta, por exemplo, a mudança da identidade masculina tem vivido aspectos de mudança e rapidamente o mercado identificou tendência internacional.

O editor com o artigo “Brasil, um país de vaidosos” relata que a partir de estudo da Euromonitor que aponta que “o setor irá conviver com crescimento médio da ordem de 7% até 2019, quando as vendas devem atingir US$ 6,7 bilhões”, o que segundo o estudo mencionado colocará o país na posição de liderança em termos globais.

O mercado de um modo geral é sempre dinâmico e nesse sentido, vale consultar o artigo publicado no jornal Gazeta do Povo por Anna Paula Franco, com texto publicado na edição impressa de 06 de janeiro de 2016, sob o título “Ano ruim desafia mercado de beleza em 2016” que aponta conforme a reportagem que “Primeira retração em vendas registrada em mais de 20 anos exige mais criatividade e inovação para setor recuperar desempenho”.

No artigo citado, no entanto, evidencia-se que um dos setores mais resistentes da economia brasileira, que é o mercado de beleza, sempre desfrutou crescimento em dois dígitos, de acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC).

Já no artigo “A competição aumentou no mercado de beleza”, Vanessa Vieira, da VOCÊ S/A afirma “O Brasil é o terceiro mercado mundial de produtos de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos, atrás apenas de Estados Unidos e Japão e à frente de gigantes como a China. 
Segundo os últimos dados disponíveis, o setor faturou 42 bilhões de dólares no país no ano passado, o que representa um crescimento de 87% desde 2007” e estará no ritmo do crescimento no consumo mundial de cosméticos e torna o Brasil um importante mercado para as organizações da área com atuação mundial, mesmo ainda conforme a reportagem “em tempos de retração das economias americana e europeia”.

A prática da redução de custos


Especialistas da área comentam que devido ao poder aquisitivo é preciso identificar que as compras são menos racionais e os clientes estarão mais atentos ao “custo x benefício” o que implicará em práticas de melhor gestão em todos os sentidos desde os fornecedores até o consumidor final.

As alterações no comportamento do consumidor podem comprometer a quantidade, mas não chegam a cortar os produtos de higiene e beleza da cesta de compras. Daí a situação que pode incentivar o surgimento de negócios que aprimorem a ideia de reduzir custos e oferecer um novo negócio na área de cosméticos. Importante ainda considerar conforme Anna Paula Franco segundo dados da ABIHPEC, “o Brasil é ainda o terceiro mercado global em beleza, atrás da China e dos Estados Unidos. O brasileiro destina 2% do seu orçamento à compra de produtos de higiene e beleza, movimentando US$ 43,5 bilhões em 2014” e a análise de tal contexto, permite entender o mercado como bastante robusto.


Referências:

 

FRANCOAnna PaulaAno ruim desafia mercado de beleza em 2016. Gazeta do Povo de 06 de janeiro de 2016. Disponível em: http://www.gazetadopovo.com.br/economia/ano-ruim-desafia-mercado-de-beleza-em-2016-co75gmjqo3pm826927eho66za. Acesso em: 24/03/2016.


FREITAS, Eber. Brasil, um país de vaidosos. Revista Administradores. Disponível em: http://revista.administradores.com.br/adm37/emalta/. Acesso em: 24/03/2016.

VIEIRA, Vanessa. A competição aumentou no mercado de beleza. Revista VOCÊ S/A. Disponível em: http://exame.abril.com.br/revista-voce-sa/edicoes/179/noticias/a-competicao-aumentou-2 Acesso em: 23/03/2016.
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terça-feira, 22 de março de 2016

O que é inovação disruptiva?

 
  
O significado do termo “disrupção” tem relação com ações empreendedoras e o termo foi “inventado” pelo professor de Harvard Clayton Christensen inspirado no conceito de “destruição criativa” utilizado pelo Nobel de Economia Joseph Schumpeter em 1939 que explicou o surgimento dos ciclos de negócios, uma vez que segundo ele o capitalismo funciona em ciclos, sendo que para cada nova revolução (industrial ou tecnológica) a destruição da anterior fica evidente e a nova ocupa o lugar no mercado. 

Entenda que quando um produto ou serviço cria um novo mercado e desestabiliza os concorrentes que antes o dominavam, fica caracterizada a disrupção e visualiza-se desse modo algo normalmente mais simples e com possíveis implicações na variável preço e assim é capaz de atender um público que não tinha acesso ao produto. O início do termo surge no artigo “Disruptive Technologies: Catching the Wave” de Clayton Christensen que depois publica os livros “The Innovator´s Dilemma” e “The Innovator´s Solution”. Segundo o autor alguns exemplos clássicos ajudam a explicar quando observamos dentre vários exemplos alguns citados por Christensen onde algumas situações clássicas são o caso dos PCs substituindo os antigos computadores mainframe padrão do uso da “computação”; os telefones celulares ocupando o lugar dos telefones fixos. 

Veja para a pesquisa sobre o assunto que alguns teóricos são contrários ao conceito e relembram que várias das empresas que sofreram disrupção estão ainda firmes e atuantes no mercado.

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CFA divulga Prêmio Belmiro Siqueira 2016

O Conselho Federal de Administração divulgou as informações sobre o concurso que tem como finalidade contribuir para o desenvolvimento da ciência da Administração.


O Prêmio "BELMIRO SIQUEIRA" DE ADMINISTRAÇÃO, foi instituído em 1988 pelo Conselho Federal de Administração e tem por finalidade principal a divulgação e a valorização dos estudos realizados por Administradores e por estudantes dos cursos de bacharelado em Administração que contribuam para o desenvolvimento da profissão e da ciência da Administração no Brasil.

As modalidades são ARTIGO ACADÊMICO, ARTIGO PROFISSIONAL e PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU.

Ainda conforme o Edital, as inscrições dos trabalhos concorrentes nas modalidades previstas que compreende a apresentação dos trabalhos nos CRAs ou em suas Seccionais, deverão ser efetuadas até o dia 31 de agosto de 2016.  

Conheça as informações necessárias para participação no concurso acessando o Edital no link: http://www.cfa.org.br/acoes-cfa/premios/copy_of_ED000116.pdf


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